Vida financeira e vida conjugal
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Há muitos séculos a preocupação existe, e muitos problemas advindos do financeiro surgem quando um casal se separa.
Discutir e organizar a vida financeira é muito importante na manutenção do casal.
Mas temos que compreender como isso ocorre e do que depende.
Primeiramente depende de cada dos dois cônjuges! Os indivíduos do casal têm características individuais e são estas características que irão valorizar ou não a vida financeira. Um dos fatores é básico: distorções cognitivas que apostam na catástrofe e nos extremos negativos constantemente. Estas distorções conduzem a emoções negativas constantes, ansiedades e medos. Pessoas assim são irritadas, nervosas, e que compreendem que não haverá saída para os problemas do cotidiano e o foco da atenção sai do relacionamento do casal, a busca da felicidade, para a busca da evitação dos problemas que são percebidos como evidentes e destruidores. Ao buscar, constantemente evitar os problemas, não colocarão a atenção no bem estar do casal.
A formação do casal é muito importante nesta discussão. As pessoas se encontram e precisam saber o que buscam e como administrar o relacionamento.
Se a pessoa considera que aspectos financeiros são importantes para a vida conjugal, será necessário que o casal elabore uma discussão e um plano de futuro baseado nas situações financeiras. De toda maneira, mesmo os que não valorizem demasiadamente este aspecto deveriam produzir este debate, pois precisam construir um futuro, qualquer que seja ele.
A diferença virá nos casais onde existe uma preocupação patológica sobre a vida financeira. O patológico é a condição na qual preocupar-se não conduz à solução de problemas e nem à felicidade. Será um ação contrária, ilógica e irracional que produzirá efeitos contrários aos oficialmente buscados. Assim temos pessoas de características e ações neuróticas que precisam revisar seus mecanismos de ação sobre a realidade.
Muitos se perguntam se é possível estabelecer e manter um relacionamento de longo prazo entre pessoas de classes sociais diferentes.
Esta é uma pergunta que se faz há centenas de anos e o ser humano tende a crer que pode sim haver um relacionamento duradouro entre pessoas de níveis sociais diferentes. A história da princesa e o plebeu segue milênios e persegue o imaginário como que mostrando que se pode ascender socialmente, mesmo que uma pessoa nasça.
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